Como se o céu fosse uma cortina, as dobras da atmosfera se separam.
Uma luz brilhante se derrama sobre a Terra.
Não há sombras.
Nenhuma sombra.
Do local de onde vem a luz começa a fluir um rio de cores - Cristais cravados de cada tonalidade já vista e mais um milhão de tonalidades nunca vistas.
Acompanhando o fluxo está um grupo de anjos cujo número parece infinito.
Eles passam pelas cortinas, uma miríade de cada vez, até ocuparem cada centímetro quadrado do céu. Norte.
Sul.
Leste.
Oeste.
Milhares de asas prateadas levantam e abaixam em uníssono, e, sob o som das trombetas, você
pode ouvir os querubins e serafins cantando:
“SANTO. SANTO. SANTO”.
O flanco final de anjos é seguido por vinte e quatro anciãos de barbas
prateadas e uma multidão de almas que se juntam aos anjos em adoração.
Logo, o movimento pára e as trombetas ficam em silêncio deixando soar apenas a declaração triunfante.
“SANTO. SANTO. SANTO”.
Entre cada palavra há uma pausa.
Com cada palavra, uma profunda reverência.
Você ouve a sua própria voz juntando-se a este coro.
Você não sabe por que diz essas palavras, mas sabe que deve dizê-las.
De repente, o céu fica em silêncio.
Tudo está em silêncio.
Os anjos se viram.
Você se vira.
O mundo inteiro se vira – e ali está Ele.
Jesus.
Através de ondas de luz você vê o contorno, a silhueta de Cristo, o Rei.
Ele está montado em um grande cavalo.
E o cavalo está montado em uma nuvem encapelada.
Ele abre a boca e você se sente rodeado pela sua declaração:
“Eu sou o Alfa e o Ômega”.
Os anjos inclinam a cabeça.
Os anciãos removem as suas coroas.
E diante de você está uma figura tão consumidora que, você sabe, instantaneamente você sabe:
Nada mais importa.
Esqueça o mercado de ações e os relatórios escolares.
Reuniões de venda.
Nada é digno de notícia.
Tudo o que importava não importa mais porque Cristo voltou...
Max Lucado
"When Christ comes"
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